Cânios de Xingó

Passeio no Cânion do Xingó
Com a construção da barragem da Usina Hidroelétrica de Xingó no Rio São Francisco, deu-se origem a um cânion, formado por um vale profundo, com 65 quilômetros de extensão, 170 metros de profundidade e largura que varia de 50 a 300 metros. O visual é muito bonito, com rochas de granito avermelhado e cinza na encosta, além das diferentes espécies de aves e répteis na caatinga, vegetação do local.
Também se pode contar com os passeios dos catamarãs Cotinguiba e Delmiro Gouveia e da Escuna Maria Bonita que oferecem variadas opções de passeios náuticos no lago de Xingó, que possui as mais belas paisagens do Cânion do Rio São Francisco, sendo o quinto maior do mundo e o maior em extensão navegável , possui águas verdes e transparentes. As rochas das encostas são de granito avermelhado e cinza. Destaca-se nessa área o riacho do Paraíso do Talhado.

Usina Hidrelétrica de Xingó
Para atender os turistas com relação a passeios, a cidade dispõe de guias e um centro de recepção ao visitante coordenado pela CHESF. A cidade oferece a visita a Usina Hidroelétrica de Xingó que é a segunda maior do Brasil e uma das mais modernas do mundo. As antigas e não navegáveis corredeiras deram lugar a águas mais calmas, possibilitando inesquecíveis passeios num labirinto de belissimos Cânions de formação rochosa de cerca de 60 milhões de anos de existência, que infundem respeito e admiração em quem as contempla. Não deixe de visitar a Usina de Xingó. A visita começa com apresentação de vídeos sobre a obra e termina com um passeio pelas barragens de desvio. É impressionante a grandeza da Hidroelétrica, a terceira maior do Brasil, com seis turbinas.
Trilha do Vale dos Mestres
Para os amantes da natureza opções não faltam. Uma caminhada pela trilha do Vale dos Mestres é algo deslumbrante e dura cerca de duas horas. A partir do leito seco de um riacho, próximo ao povoado Curituba, a 30 km da sede do município, o visitante conhece a vegetação típica da caatinga, a fauna do sertão e os paredões de arenito rochoso, com pinturas rupestres de mais de três mil anos.
Para os amantes do ecoturismo e do trekking opções não faltam na região. Uma delas é uma caminhada pela trilha do Vale dos Mestres, que dura cerca de duas horas. Saindo do leito seco de um riacho próximo ao povoado Curituba, a 30 km da sede do município, o visitante conhece a vegetação típica da caatinga, a fauna do sertão e os paredões de arenito rochoso com pinturas rupestres de mais de três mil anos.
Gruta do Talhado
A gruta recebeu seu nome por suas paredes que parecem ter sido talhadas à mão. Os paredões enormes com rochas areníticas têm diversas formas e um visual muito bonito. O local é próprio para banho e mergulho, além de ter um santuário para São Francisco.
Sítio Arqueológico Mundo Novo
Para quem gosta de apreciar a natureza e caminhar por trilhas (7 trilhas), uma opção imperdível é a fazenda Mundo Novo, o primeiro parque temático da caatinga do Brasil, também localizada no município de Canindé do São Francisco. É uma área particular preservada, ideal para os amantes do turismo ecologicamente correto e de aventura, recém-incorporado ao roteiro turístico das belezas naturais da região.
O parque conta com sete trilhas diferentes que podem ser percorridas: dos veados, arqueologia, cangaço, caatinga, craibeiros, alto do céu e navegar é preciso. Uma delas leva à história do cangaço, visitando um dos refúgios prediletos de Virgulino Ferreira - o Lampião. Outra passa por sítios arqueológicos com pinturas rupestres, catalogadas pelo museu arqueológico de Xingó. Ainda é possível conhecer de perto a vegetação típica da caatinga ou tomar um banho nas águas refrescantes do rio São Francisco, tendo como cenário o quinto maior Cânion navegável do mundo. As caminhadas duram, em média, quatro horas e é melhor ter o acompanhamento de guia de turismo especializado em trilhas.
Grota do Angico
O acesso a Grota de Angico é pelo Rio São Francisco, partindo de Canindé, seguindo no catamarã Pomonga, passando pela cidade histórica de Piranhas e por belíssimas formações rochosas, ilhas e prainhas fluviais. Quando o catamarã atraca na margem do rio, as pessoas seguem a pé por uma trilha no meio da caatinga por 700m até chegar ao local que até hoje é cheio de mistérios.
Lampião, o Virgulino Ferreira, escapou de várias batalhas, mas foi em Angico, que ele, Maria Bonita e mais nove cangaceiros foram mortos em 28 de julho de 1938. O grupo foi ameado pela volante composta de 48 homens, comandada pelo tenente João Bezerra da Silva, depois da denúncia de Joca Bemardes.
Os soldados mataram Lampião logo nos primeiros tiros e Maria Bonita em seguida foi atingida nas costas. O tiroteio foi intenso por cerca de 15 minutos matando também Enedina, com um firo na cabeça e mais oito homens: Lampião, Luiz Pedro, Quinta- feira, Elétrico, Mergulhão, Moeda, Alecrim, Colchete e Marcelo. Da volante, apenas o soldado Adrião Pedro de Souza foi morto. Todos os cangaceiros tiveram suas cabeças decepadas e levadas como troféus para serem exibidas em Piranhas e em outras cidades alagoanas até chegar em Maceió.
Mais ou menos trinta dias depois do massacre de Angico, a maioria dos cangaceiros já havia se rendido, permanecendo na ativa apenas os grupos de Labareda e de Corisco, sendo este último morto em 25 de maio de 1940. "Com a morte de Lampião, morria também o cangaço", diz a sua neta Vera Ferreira, que realiza anualmente no dia 28 de julho a missa do cangaço, atraindo um grande número de visitantes a Grota de Angico.
Museu Arqueológico de Xingó - MAX
